quinta-feira, 8 de julho de 2010

Saudade do Momento Vanessa da Mata


As lembranças vem muito fortes de vez em quando, o passado, principalmente quando é bom, pode ser reavivado como elementos simples.
No meu caso, esses dias estava vendo uns filminhos no notebook e aí cliquei sem querer no Show da Vanessa da Mata, que eu amo (realmente sou fã). O caso é que o dvd desse show foi um companheiro muito fiel de uma época recente (feliz) da minha vida que passou, ficou para trás. Durante uns 5 meses eu assistia esse show diversas vezes por semana, sabia, e ainda sei a letra de cada uma das músicas, estas músicas retratavam um momento muito feliz na minha interpretação. 
O momento atual não é infeliz longe disso, estou conquistando algumas coisas que lutava há um bom tempo, sou esforçado, dedicado e até meio chato. Mas com certeza este também não é um momento feliz. É um momento indiferente, e isso é péssimo, acho que não existe nada pior que a indiferença, "essa coisa" de tanto faz realmente não combina comigo.
O momento anterior, ou o que posso chamar de momento Vanessa da Mata, era intenso em todos os sentidos: era um amor que tomou conta de mim (e essa conotação faz muito sentido), pela primeira vez em muito tempo estava me sentindo protegido, além disso estava começando em um trabalho novo, conhecendo gente nova. O frescor da novidade, de certa forma, dava uma tônica diferente pra minha vida. Eu estava me sentindo forte, firme, valente.
Não gente, de uma hora pra outra não me tornei um fraco, pelo contrário, para manter o ritmo de vida profissional que tenho hoje tenho ser muito firme, mas falta emoção, falta frio na barriga, falta suspiro, falta empolgação. 
Se há uns meses atrás eu estava num momento Vanessa da Mata, hoje o meu momento não passa Wanessa Camargo... Até parece trágico mas não é. A vida, assim com como as cantoras precisam apenas de uma música para nos emocionar.

sábado, 12 de junho de 2010

Rosas entre olhares!!!!

Muito tempo que não escrevo no meu blog, até porque ninguém lê, isso até é um alívio, pois assim sei que o desabafo realmente pode ser pessoal. Minha vida está cada vez melhor, realmente não dá pra reclamar, os "trabalhos" estão bombando: os dois -  de um lado um Colégio Novo e de outro uma Escola de Samba Nova, felizmente não são trocas e sim acréscimos: o que significa mais dinheiro e muuuuuuito mais trabalho, tudo isso fora o pós.
Mas não era nisso que eu tava pensando, apesar disso, ser motivo frequente das minhas apreensões. Estava pensando nessa nova fase de relação. Entre idas e vindas são cinco anos, e ainda não cheguei a conclusão se bom ou se é ruim. Inegável que no momento atual estamos muito bem, realmente numa fase amadurecida da relação e das nossas vidas, mas ainda me falta alguma coisa que ainda não sei o que é. Ele tem me feito muito bem, tem sido um companheiro incrível, muito acima do que ele foi em outros momentos. O X da questão é exatamente qual é o próximo passo dessa relação, digo isso porque sinto da parte dele quase uma necessidade de mais, o que seria esse mais??? Morar junto derrepente. O caso todo é que não sinto a mínima vontade de que isso aconteça, e isso algo muito direcionado a ele, pois se for pensar há cinco meses atrás eu tava quase saindo da casa da mãe e indo morar com outro cara. Não é que tenha sido um rompante de independência ou uma paixão arrebatadora (talvez a segunda, em certa parte, vai...) mas é que nunca senti segurança suficiente com ele a ponto de dar este passo. Somado a tudo isso tem um projeto de vida, refeito às pressas é verdade, por ocasião de uma dor-de-cotovelo também é verdade, mas que hoje tem se feito tão importante e mesmo em um curto espaço de tempo tem sido atingido.
Quando terminei a outra relação em janeiro, tinha prometido a mim mesmo viver dois anos pelo menos só pra mim, e isso incluiria trabalhar mais (para ganha mais dinheiro, afinal nada é de graça) e me apegar menos às pessoas. A primeira parte foi vencida, inclusive muito mais rápido do que eu esperava, apesar de ainda não estar no patamar que eu considero ideal, mas o segundo digamos que me venceram: ao mesmo tempo que ele foi um amigo incrível, enquanto eu estava descornado acabou voltando a fazer parte da minha vida de uma forma intensa.
Então novamente eu vou passar o dia dos namorados com quem passei nos últimos quatro anos, mas com uma grande diferença: sem estar certo do que espera dessa relação. É complicado, muita gente me diria pra terminar, mas não é fácil, nem sei se é o caminho, existe um sentimento (que honestamente é a mistura de vários) e existe também uma diferença de projetos de vida... Mas quem disse que eles não podem se encontrar... Vamos ver... conto depois... Afinal ele me ganhou (no cansaço), e como diz a Ana Carolina: "Me ganhou, vai ter que me levar..."
P.S.: O nome do post é Rosas entre olhares, porque estava escutando a Ana Carolina ao escrever o post

domingo, 28 de março de 2010

Pequenas Coisas!!!

Impressionante o resultado que pequenas ações tem na nossa vida: Ontem a noite foi o Baile da Cidade - 238 anos de Porto Alegre - e eu fui, na verdade a festa nem foi tão boa assim, boa foi a companhia, há muito tempo eu não sabia o que era sair com os amigo e só com os amigo. Digo aqueles amigos de verdade, aquelas pessoas que mesmo distantes fazem diferença na sua vida. Não estou me referindo à colegas de trabalho ou de faculdade, falo de AMIGOS, no sentido mais "caps lock" da palavra.
Desses meus amigos nunca cheguei a perder o vínculo totalmente com eles, má há muito tempo não tínhamos momentos de AMIGOS, realmente o lado ruim dos relacionamentos, e vou me ater só aos meus (que já está de bom tamanho), é que queremos nos doar tanto pra relação, que acabos deixando um pouco lado esses laços de amizade que são importantes, e que são os que permanecem depois que a relação amorosa acaba.
Passar a noite com dois dos meus poucos amigos foi ótimo, e principalmente porque estávamos só nós, sem precisarmos medir palavras, podendo fazer todo o tipo de comentário, conversando sobre sem pudores. Isso fez com que eu pensasse em várias coisas, e a principal delas é que independente do relacionamento que eu esteja não posso e não devo sublimar a importância e a presença dessas pessoas na minha vida, tê-las próximas a mim com certeza me faz mais feliz.

sábado, 27 de fevereiro de 2010

Depois de muito tempo...

Quanto tempo não apareço por aqui, quasse não lembrava minha senha no blogger. Parece repetição mas não é, estava lendo meu último post, no dia sete de novembro passado, e eu comecei dizendo que muita coisa tinha mudado, e de novo eu poderia começar meu relato da mesma forma.
Podem pensar que isso é óbvio afinal fazem quase cinco meses, mas não é só isso.
O carnaval foi fantástico: A Vila fez um carnaval rico, luxuoso e o meu trabalho apareceu muito, muito mesmo. Fiquei feliz com o resultado das minhas fantasias... O terceiro lugar mais uma vez saiu barato, mas de todo jeito não vamos fazer pouco caso da medalha de bronze, afinal 0.3 ponto não é nada.
Nesse meio tempo o que aconteceu de mais significativo foi o término do meu relacionamento, que de verdade do sentindo só agora. Eu estava muito apaixonado ( e será que ainda não estou), mas pelo jeito a frequencia não era mais a mesma. Ele me traiu (fiquei um tempo pensando em outra forma de dizer isso, mas não tem), e acabamos terminando, um dia depois de completarmos seis meses de relacionamento, estarmos praticamente morando juntos, e termos mobiliado metade do nosso apartaamento, que agora é só apartamento dele. 
Depois do carnaval daqui viajei pro Rio, curti muito, conheci gente de vários lugares, me diverti horrores, foi bom caramba, não tinha tido tempo pra mim... O carnaval me sugou completamente esse início de ano, mas valeu muito a pena. Vi o desfile na Sapucaí, peguei praia, foi tudo de bom.
Voltando caí praticamenteno desfile das campeãs de Porto Alegre, mais uma noite mágica, sempre gostei, mesmo quando não participava, da noite das campeãs, me diverti um monte e trabalhei outro tanto claro...
Passado tudo isso a realidade volta a tomar forma, essa semana me inscrevi no pós, comecei a fazer auto-escola, e comecei a trabalhar (tiveram reuniões no Inácio). A lembrança dele me veio muito forte, não queria que fosse dessa forma, mas ele ainda está presente no meu coração, isso  não escolhemos infelizmente, mas pude escolher não ligar, não correr atrás, não preciso disso e nem quero constranger ninguém com a minha presença. É dificil admitir que ainda se sente alguém que foi nos magoou, mas tenho que ser verdadeiro comigo mesmo: ainda sinto, o que nãao quer dizer que vá sair correndo atrás, isso não, deixa as  coisas como estão... Tudo isso vai passar, o caminho natural depois que esssas coisa aconteceram com o Max, foi me reaproximar do Sandro, ele se mostrou um grande amigo, não só pelo fato de ter tomado conhecimento primeiro de tudo que aconteceu e ter me dito, mas porque realmente me deu apoio, colocou pra cima. Óbvio que ainda rola uma química boa entre nós, mas não é a mesma coisa. A companhia dele me agrada, me alegra, e isso é importante... Vamos dar tempo ao tempo para ver como as coisas se ajeitam. 

Afinal segunda-feira já é primeiro de março e a vida naturalmente segue oseu curso.

sábado, 7 de novembro de 2009

Fazia um tempinho que  eu não passava um sábado em casa, com a função da viagem para Uruguaiana da Vila, virei a noite passada reformando as cabeças e fazendo uma fantasia pra Taís, que ficou linda... Daí hoje fiquei o dia inteiro dormindo, resultado; agora de noite estou sem sono, o que ajudou também foi essa chava que caiu o dia inteiro.
E óbvio na véspera do meu níver, é hora de refletir como as coisas modificaram de um ano pra cá, do dia 8 de novembro do ano passado até hoje: as principais foram o trabalho e o relacionamento, como tudo mudou, um ano realmento é o suficiente pra nossa vida mudar. No meu caso felizmente, mudou pra melhor, e mais ainda, a perspectiva é que continue mudando.
O meu trabalho está excelente, o Inácio é um colégio fantástico,  meus colegas realmente fazem jus a esta palavra e os alunos, com todos os problemas que possam apresentar, são ótimo. Temos dias melhores e piores, mas com certeza a experência está sendo ótima.
E o que falar do meu relacionamento: o principal eh que em muito tempo eu me sinto amado e seguro. É tão diferente se sentir cuidado, que existe alguém preocupado comigo. Essa ligação poderia ter ocorrido a mais tempo, mas aconteceu na hora certa, quando eu realmente poderia me doar na mesma proporção que recebo.
A balanço é extremamente positivo... Acredito que o próximo ano trará mudanças mais profundas.

sexta-feira, 30 de outubro de 2009

Feriado Agitado

Além do calorão que está fazendo em Porto Alegre hoje, exite uma excitação maior a eminência de um feriado. Um feriado nessa época do ano é sempre uma coisa a ser comemorada, afinal de contas, chegamos em novembro com as baterias praticamente arriadas. Mas  pra mim esse feriado em especial será uma oportunidade para colocar o trabalho em dia: tenho uma pilha de trabalhos pra corrigir;uns sete desenhos pra fazer e até umas cabeças do grupo show da Vila, sem falar que amanhã é dia de barracão, detalhe: é o dia interinho de barracão (e sem choro).
No meio disso tudo, arrumei mais uma coisinha pra fazer, na verdade voltar a fazer: voltei a malhar ontem, afinal a concorrência é grande e se eu não me movimento a tendência familiar leva o meu peso vai pras alturas.

Bom vou correr que as atividades são intensas!!!

terça-feira, 20 de outubro de 2009

Saudades da Monique

Pois é agora com essa coisa de morar junto, ou o mais próximo que se pode chegar de um casamento, me veio a lembrança de uma amiga minha que casou o ano passado,  diga-se de passagem o casamento dos sonhos de qualquer pessoa, principalmente porque o amor era nítido nos dois. Essa função de ver montar uma casa, juntar dinheiro para isso, juntar dinheiro para aquilo, disciplinar uma outra pessoa que gasta  de forma desornada é uma coisa que está me preocupando.
A minha amiga Monique quando casou, ficou entre namoro e noivado mais ou menos uns três anos, e eu imaginava que pra mim morar com alguém ou casar precisaria de um tempo de no mínimo um ano ou ano e meio para fazer a coisa bem organizadinhas como devem ser, o problema que tudo na vida parece que é cada vez mais rápido e então o que acontece, talvez esse tempo seja de no máximo quatro meses, pra mim ainda é difícil fazer essa rupturas tão drasticamente, vou ficar um tempo na zona de transição, até porque minha mãe também vai ter que se acostumar a idéia de eu não morar mais com ela, o que pra mim  também vai ser bem difícil, afinal ela é a companheira da vida.
Estes sentimentos maternos são realmente complicados, mas acho que chega uma hora que o caminho tem que ser trilhado, uns dias atrás quando estava refletindo sobre a minha idade, vi que  mais do que nunca é um momento de ruptura, aliás esse ano inteiro houveram muitas rupturas na minha vida, aquela história de zona de conforto já não existe mais, a impressão que dá é que realmente este é o ano da mudança, da troca de rumo, da busca de todos aqueles ideiais  que eu sempre busquei.
É inegável estou muito feliz, mas tem um partezinha de mim que também está preocupada perguntando: e agora, o que vem por aí????